quarta-feira, 13 de março de 2013

Cobrança Alheia




Se existe uma coisa que não suporto é a cobrança alheia! Já não basta a minha “auto-cobrança”? Tantas vezes eu me acabo em lágrimas quando desisto de uma vida saudável. Não preciso mesmo de mais ninguém me cobrando comportamentos e resultados.

Basta dizer uma vez que está fazendo reeducação alimentar, que todos sempre vão perguntar: “Quantos quilos você já perdeu?”, “Vai comer só isso mesmo?”. E quando você desiste de tudo, tem sempre um idiota, na hora do almoço ou jantar, que faz o seguinte comentário: “Nossa, cadê a pessoa que só comia salada e grelhado?”. Minha vontade é responder: “Estou comendo tanto que fritei e comi ‘essa pessoa’ também!”. Cristo! Haja paciência para essas situações constrangedoras.

Muitas vezes eu relevo os comentários alheios, porque tenho a consciência que muitas pessoas fazem isso para o meu bem. Entretanto, aprendi a filtrar as manifestações de carinho e cuidado. E percebi que normalmente as pessoas fazem por pura maldade e desrespeito. Fico me indagando: Será que essas pessoas não têm vida própria? Se elas não tiverem, apenas desejo que comprem um gato e batizem com meu nome – se assim desejarem; e imploro que elas se esqueçam de mim e da minha balança!

terça-feira, 12 de março de 2013

Geladeira GORDA!




Minha geladeira está extremamente gorda! Recheada de vários produtos industrializados, gordurosos e cheios de açúcar.

Apesar de já ter eliminado peso desde quarta-feira, está praticamente impossível entrar completamente na reeducação alimentar, pois antes tenho que emagrecer a geladeira. Por mais que eu me esforce, é complicado abrir a geladeira pra pegar uma fruta e encontrar doces, refrigerantes, bebidas alcoólicas e queijos gordurosos. Engordo só de olhar!

Suquinhos de soja açucarados!

Cerveja, refrigerantes e maionese!

Mais refrigerantes e doces cheios de gordura!

Chocolate e queijos gordos!


Eis as questões que me assolam nesse momento: Jogo todos os produtos fora? Como tudo de uma vez? Dou para pessoas magras para que elas se tornem tão gordas quanto eu? Ó dúvida cruel!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Bom dia, balança!


Bom dia? Como posso estar tão tranqüila diante da minha maior inimiga? Por pior que seja, um dia de recomeço é sempre um dia de glória – mesmo sabendo que hoje não enxergo nada além de banhas e lágrimas futuras – durante as primeiras semanas de adaptação.

Entretanto, como começar sem dar um primeiro passo? E o primeiro passo pra aprender a ser mais saudável é subir na balança e tirar fotos realistas do meu corpo, e só então, aceitar e tentar mudar todos os estragos que a comida fez.

Para total desespero: 84,9 Kg


segunda-feira, 4 de março de 2013

Existe gordinha feliz?




Os dias estão sendo difíceis. Todas as noites, quando me deito, eu faço planos de não esperar a segunda-feira seguinte. Perco o sono planejando cardápios saudáveis e fazendo força pra acordar diferente, decidida. Mas assim que o despertador toca pela manhã, eu esqueço todos os meus desejos de facilitar minha vida. Luto contra o guarda-roupa, que insiste em encolher as minhas roupas e como desesperadamente; como se aquele café da manhã fosse o último da minha existência!   

Por um lado, me sinto completamente sem vontade de me esforçar; e às vezes penso que nasci pra ser a gordinha desajeitada. Tenho que aceitar a minha condição e parar de lutar contra eu mesma. Entretanto, meu corpo começou a sentir os efeitos do ganho de peso. Se antes eu não tinha fôlego pra nada, agora não aguento subir dois lances de escada, pois sinto dor até ao respirar.

Com meus indesejados 84 Kg, sinto certa dificuldade pra levantar da cama rapidamente ou pra abotoar as fivelas dos sapatos. Falando em sapatos, ontem usei um salto muito alto, e juro que consegui ouvir os sapatos rangerem – como se pedissem misericórdia! Desde que abandonei a dieta e as caminhadas na esteira, tenho percebido que os meus pés, pernas e mãos têm inchado com frequência. Os anéis não servem como antes, e os sapatos estão cada vez mais desesperadamente apertados.

Insatisfação. Tristeza. É o máximo que posso pensar essa noite.

Desculpem, querida seguidoras.